Lendo alguns jornais
importantes do Brasil, atesto mais uma vez que a nossa gente vai
formada com a superficilidade e a desinformação.
Na manhã de domingo - 19
de outubro de 2014 - foi beatificado na Praça de São
Pedro, por papa Francisco, Paulo VI, o papa do Concilio Vaticano II.
Se recordamos a história, na década de 60/70, o clima era de medo e
tensões políticas
e sociais tremendas, mas Paulo VI foi um homem que conseguiu
acompanhar com simplicidade e criatividade os
sinais dos tempos e acrescentava Papa Francisco quase no final da sua
homilia: “Deus não
tem medo das novidades. Ele nos renova, isto é, nos faz novos
continuamente. Um cristão
que vive o Evangelho é a “novidade de Deus” na Igreja e no
Mundo. E Deus ama muito esta novidade”. Eu estava na praça de Sao
Pedro e escutei isso e se você
quiser ler a homilia inteira é so entrar aqui e conferir.
O
que me deixa surpreendida é que
bastou esta única
frase para pensar que a Igreja vai mudar seu modo de pensar com
relação
ao matrimônio
e aceitar as “novas” uniões
como modelo conjugal.
Pensou
errado quem afirmou isso. Por que? Pelo mesmo motivo que a lei
natural já se encarregou
de evidenciar, mas que pessoas de tanta cultura tem a
pretenção de negar,
dizendo que sexo feminino ou masculino é uma questão subjetiva.Escolha subjetiva? Então
futuramente se pode escolher ser ou não
ser um ser humano, mesmo com todas as evidencias naturais, e afirmar
que sou uma pulga, sendo esse meu desejo subjetivo. Tanto o fator
biológico não
diz nada! Atento, pois esta é uma negação
antropológica existencial
que quer atingir a dignidade do ser humano e não
apenas o seu sexo.
Bem, mas na matéria
matrimônio, a resposta da
Igreja é uma redobrada atenção
para auxiliar os casais que enfrentam o desafio diário
da fidelidade, em um mundo tão
infiel e corrupto, estando ao lado daqueles que sofrem duras provas
na educacão dos filhos,
no relacionamento conjugal, nas crises financeiras e na violência
dentro e fora de casa. A Igreja portanto trata de problemas reais, o
restante é passatempo!
Quando o Papa diz da
novidade de Deus, de fato ele nos orienta sobre a nossa rígida
pretenção de achar que
tudo deva estar sobre o nosso controle, negando a Deus sua
participação na nossa
vida. - Dar a Deus o que é de Deus - Incapazes de acolher a
sua novidade que quer nos proporcionar felicidade. Pra dizer que no
fundo, somos nós que
temos medo do novo, pois ele nos obriga a sair da zona de conforto e a re-impostar a própria
vida na dinâmica do
surpreendente, das novas respostas, dos novos caminhos. E nem sempre
estamos dispostos a arriscar, porque exatamente temos medo de perder.
Mas perder o que? A própria
ilusão da vida perfeita
criada por nós mesmos? “O
cristão, dizia ele, é um
homem com pés plantados no chão
que responde com coragem aos desafios”.
Então,
o Sinodo é um convite aos homens e mulheres de boa vontade a encarar
as velhas dificuldades da vida, com um olhar novo, transparente,
abandonando a nossa estrutura camuflada de má
vontade e preguiça mental, colocando mente e coração
a disposição de Deus que
faz novas todas as coisas, sem destruir o que Ele mesmo criou.
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