lunedì 20 ottobre 2014

Qual é a novidade do Sínodo Extraordinário sobre a Família?


Lendo alguns jornais importantes do Brasil, atesto mais uma vez que a nossa gente vai formada com a superficilidade e a desinformação. Na manhã de domingo - 19 de outubro de 2014 - foi beatificado na Praça de São Pedro, por papa Francisco, Paulo VI, o papa do Concilio Vaticano II. Se recordamos a história, na década de 60/70, o clima era de medo e tensões políticas e sociais tremendas, mas Paulo VI foi um homem que conseguiu acompanhar com simplicidade e criatividade os sinais dos tempos e acrescentava Papa Francisco quase no final da sua homilia: “Deus não tem medo das novidades. Ele nos renova, isto é, nos faz novos continuamente. Um cristão que vive o Evangelho é a “novidade de Deus” na Igreja e no Mundo. E Deus ama muito esta novidade”. Eu estava na praça de Sao Pedro e escutei isso e se você quiser ler a homilia inteira é so entrar aqui e conferir.

O que me deixa surpreendida é que bastou esta única frase para pensar que a Igreja vai mudar seu modo de pensar com relação ao matrimônio e aceitar as “novas” uniões como modelo conjugal.
Pensou errado quem afirmou isso. Por que? Pelo mesmo motivo que a lei natural já se encarregou de evidenciar, mas que pessoas de tanta cultura tem a pretenção de negar, dizendo que sexo feminino ou masculino é uma questão subjetiva.Escolha subjetiva? Então futuramente se pode escolher ser ou não ser um ser humano, mesmo com todas as evidencias naturais, e afirmar que sou uma pulga, sendo esse meu desejo subjetivo. Tanto o fator biológico não diz nada! Atento, pois esta é uma negação antropológica existencial que quer atingir a dignidade do ser humano e não apenas o seu sexo.
Bem, mas na matéria matrimônio, a resposta da Igreja é uma redobrada atenção para auxiliar os casais que enfrentam o desafio diário da fidelidade, em um mundo tão infiel e corrupto, estando ao lado daqueles que sofrem duras provas na educacão dos filhos, no relacionamento conjugal, nas crises financeiras e na violência dentro e fora de casa. A Igreja portanto trata de problemas reais, o restante é passatempo! 

Quando o Papa diz da novidade de Deus, de fato ele nos orienta sobre a nossa rígida pretenção de achar que tudo deva estar sobre o nosso controle, negando a Deus sua participação na nossa vida. - Dar a Deus o que é de Deus - Incapazes de acolher a sua novidade que quer nos proporcionar felicidade. Pra dizer que no fundo, somos nós que temos medo do novo, pois ele nos obriga a sair da zona de conforto e a re-impostar a própria vida na dinâmica do surpreendente, das novas respostas, dos novos caminhos. E nem sempre estamos dispostos a arriscar, porque exatamente temos medo de perder. Mas perder o que? A própria ilusão da vida perfeita criada por nós mesmos? “O cristão, dizia ele, é um homem com pés plantados no chão que responde com coragem aos desafios”.

Então, o Sinodo é um convite aos homens e mulheres de boa vontade a encarar as velhas dificuldades da vida, com um olhar novo, transparente, abandonando a nossa estrutura camuflada de má vontade e preguiça mental, colocando mente e coração a disposição de Deus que faz novas todas as coisas, sem destruir o que Ele mesmo criou.  

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