domenica 25 gennaio 2015

Para gostar de ler - O Pequeno Príncipe



Um homem no deserto do Sahara, com um pequeno aeroplano danificado, sem ninguém e sentido-se muito sozinho encontra um menino (ou é encontrado por ele) “caído do céu” que lhe pede para fazer um desenho. Olhar para aquele rosto pequeno, angelical, frágil que lhe pedia em tom muito cortez e ao mesmo tempo decidido de fazer aquela ação aparentemente tao medíocre – desenhar – sendo que ele estava vivendo quasi uma “desgraça existencial”, com perigo de morrer em meio aquele deserto, se poderia rir. E foi o que o pequeno príncipe fez, com extrema necessidade.

Ele vindo do céu, de um pequeno planeta B612 caiu como uma tempestade que desafiou a mente daquele homem no deserto.
Enquanto este homem no deserto procurava consertar seu aeroplano, o pequeno príncipe fazia perguntas e mais perguntas. E depois se pôs a contar todas as suas viagens pelos planetas e sobre seus “bizarros” habitantes.

Seus conhecimentos eram bem pequenos diante dos grandes homens e suas ocupações e reponsabilidades, mas eram perguntas inteligentes, como por exemplo: “O que significa possuir”, e “o que significa desejar”, e ainda mais: “o que significa cativar” e tantas outras palavras que pediam significado que somente lendo estas páginas nos rendemos conto como nossa sociedade mascarada de palavras habituais e repetidas e quase nunca proclamadas não fazemos caso que as coisas mais importantes não são vistas com os olhos, mas com o coração. Que o mais importante não é possuir coisas, mas existir e existir para os outros.

O cenário não é indiferente para o leitor. É um deserto, um lugar “desabitado” mas que agora é necessario enfrentá-lo para ter a vida. Aquele lugar esquecido por ele ou abandonado na sua mais dolce idade. O que eu fiz da minha vida? O que é realmente importante para mim? O que procuro de verdade? Tive medo de amar, porque amando era possível sofrer, ou mesmo chorar? E por isso não fui capaz de alegra-me com uma pequena e frágil flor, com um por do sol, com um copo de água, com uma amizade e consigo mesmo.

Desenho animado


O gênero literário escolhido por Antoine De Saint Exupery é um conto autobiográfico em forma de diálogo. Não tenho bem certeza se estes personagens existiram, mas certamente retratam algumas personalidades muito comuns em nossa sociedade. Acredito que seja possível reconhecer-se em cada um deles. Em alguns personagens eu me reconheci, mas de verdade eu gostaria mesmo de ter traços da personalidade do pequeno príncipe.
A minha experiência para ler o “Pequeno Príncipe” precisei fazer com o coração. Precisei tirar minhas sandálias empoeiradas do preconceito e deixar tantas coisas inúteis e também precisei entrar no deserto da alma e deixar o coração falar. Sem perceber as lágrimas caíram, em alguns momentos eu sorri, outras me faltaram a respiração e neste momento eu acolhi esta história, onde “tudo é um grande mistério”.


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